As oficinas introdutórias tiveram início em 2009, quando o Grupo Kino-Olho se tornou uma associação e conseguiu assim expandir seus projetos para além do Centro Cultural Roberto Palmari, local de sua origem. O projeto busca a democratização dos processos e meios de produção do Cinema e Audiovisual para grupos e regiões vulneráveis da cidade, de modo que novos corpos e novas narrativas possam dar visibilidade a outros modos de existência, não representados no cinema tradicional. Passando por dezenas de bairros, além de espaços como centros de assistência social (CRAS), Fundação Casa, grupos de mulheres, parcerias com coletivos diversos, entre outros, o projeto formou milhares de pessoas ao longo de 14 anos de atuação, resgatando a memória coletiva e a reapresentando através de filmes de curta e longa-metragem, bem como disponibilizando formação técnica para interessados em ingressar na carreira cinematográfica.